Pedro Sampaio – Imagens com emoções

Casamento na Quinta da Morgadinha

Se há casal do qual tenho dificuldade em exprimir por escrito o que sinto, sem dúvida são a Vanessa e o Gui!

Conhecemos-nos através uma recomendação que fizeram à Vanessa sobre o meu trabalho, ela nã conseguia encontrar o fotógrafo certo.

Tivemos a reunião online, coisa que não gosto, mas facilmente percebemos que “falavamos a mesma lingua” e acertamos tudo.

Na visita seguinte que fizeram a Portugal, fizeram-me uma visita ao estúdio e aí sim, deu para ver como eram.

A empatia foi imediata, os gostos em comum são alguns, nomeadamente caveiras, tatuagens e música 🙂

Sim, quem me conhece sabe disso, eu gosto de caveiras, tatuagens e de música pesada!

E eles também!

Mas falemos da história do caminho deles até ao casamento.

Ambos a viver em Paris, em Abril de 2015 acabaram por se conhecer, trabalhavam no mesmo sitio.

Quando o Gui conheceu a Vanessa, apostou que ela não ficaria naquele trabalho mais do que quinze dias.

O Gui perdeu a aposta e, claro, lá teve de ir pagar um cafésinho.

Facilmente se percebe que a aposta foi, apenas e só, uma desculpa para a conhecer melhor.

Perceberam que tinham muitos gostos em comum e que se calhar a amizade ia ser pouco.

Essa amizade foi crescendo e os passeios pela cidade passaram a ser a mais frequentes e bem passados.

Num desses passeios, num parque em Paris, lá apareceu o primeiro beijo, mas não passou disso mesmo, um primeiro beijo.

Por algum motivo Paris é considerada a cidade do Amor.

O início de namoro foi junto à Torre Eifell, em Agosto do mesmo ano.

Daí ao pedido de casamento temos muito mais história e uma filhota linda pelo meio.

E, porque o casamento seria mais um bonito capítulo da vida deles, faltava o pedido.

No dia do aniversário da Vanessa, rodeados de família e amigos, o Gui fez o tal pedido, aquele que nos coloca no dia desta história.

Ainda antes desse dia, numa das visitas à terra Natal, aproveitamos para fazer algo que o Gui tinha “trauma”, a sessão  de solteiros.

Desta fui eu que lhe falei em aposta e disse: “Queres apostar que daqui a pouco já não tens esse trauma e até vais gostar?”

(Sim, é algo que muitos casais, especialmente os noivos, sentem… mas depois percebem que, feito como gosto de fazer, é tranquilo)

Escusava de dizer, mas digo na mesma, ganhei essa aposta 🙂

Passamos um final de tarde excelente, muita conversa, muita animação, pareciamos Amigos de longa data!

E, tinhamos cehgado ao dia do casamento, o dia desta história.

Em casa de ambos foi uma alegria, muita festa, família e Amigos, muitos!

Eles são feitos disto, família e Amigos, isso vê-se e sente-se!

A cerimónia foi na quinta onde iriam fazer o resto da festa, a Quinta da Morgadinha, sempre uma boa escolha.

Uma cerimónia bonita, sentida e cheia de luz.

A festa, essa, foi rija, os noivos são dados a isso e os convidados também, só podia ser assim.

Que dia tão brutal.

Finalizo a história como comecei,  com dificuldade em exprimir por escrito o que sinto por eles.

Meninos, não mudem a vossa maneira de ser e estar, adoro gente assim, sem filtros e livres.

Sim, eu sei, eu sou parecido, talvez por isso nos tenhamos ligado tanto.

Até já…

“Enjoy the journey”